Os países que mais consomem livros no mundo são, pela ordem: China, Estados Unidos, Japão, Rússia e Alemanha.
O país com o maior número de livrarias são os Estados Unidos, com uma para cada 15 mil pessoas. No Brasil, existe uma para cada 70 mil habitantes.
O livro mais caro do mundo chama-se The Birds of America (Os Pássaros da América), uma variada coletânea de ilustrações de pássaros feitas por John James Audubon (1 785 – 1 851), um naturalista do século XIX. Ele foi arrematado num leilão por 11,5 milhões de dólares.
Os livros mais vendidos de todos os tempos são, por ordem: Bíblia, O Peregrino (autor: John Bunyan), O Livro Vermelho (de Mao Tsé-Tung), Alcorão e Dom Quixote (de Miguel de Cervantes).
A antiga biblioteca de Alexandria foi erguida por Ptolomeu I no século 3 a.C.. Ptolomeu era um dos generais de Alexandre, a quem coube a administração do recém-conquistado Egito. Calcula-se que ela tenha começado com apenas 200 manuscritos em papiro, mas que, em seu apogeu (século 2 a. C.), abrigou mais de 700.000 papiros.
A maior biblioteca do mundo atualmente é a biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, com mais de 144 milhões de itens diferentes, disponíveis em cerca de 470 idiomas. Acredite se quiser, mas ela possui “apenas” 32 milhões de livros catalogados.
Na Idade Média, os livros eram produzidos por monges copistas que, como o própria nome indica, copiavam os manuscritos página por página. Detalhe curioso: muitos monges copistas eram analfabetos.
A maior biblioteca do Brasil é a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, com mais de 9 milhões de itens.
O primeiro livro impresso foi a Bíblia de Johannes Gutenberg, em 1 455.
O primeiro livro impresso em português foi o Pentateuco – reunião dos cinco primeiros livros da Bíblia -, em Algarve, Portugal, em 1 487.
Bíblia é uma palavra de origem grega cujo significado é “rolo” ou “livros”. Ela vem de Biblos, provavelmente por cauda da cidade fenícia de Biblos, um importante centro produtor de rolos de papiros utilizados na produção de livros.
Foi São Jerônimo (Eusebius Hyeronimus) quem chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de “Biblioteca Divina”. Ele traduziu a Bíblia para o latim. Um detalhe interessante: São Jerônimo é o padroeiro dos bibliotecários e tradutores.
Acredita-se que a Bíblia tenha sido escrita ao longo de 1 600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.
A Bíblia possuiu um total de 3 566 480 letras e 773 756 palavras. São 31 138 versículos e 1.189 capítulos.
A Bíblia foi traduzida para 1 134 línguas e dialetos. São vendidas 47 bíblias por minuto no mundo.
A mais volumosa Bíblia do mundo pesa 175 quilos e pertence ao Vaticano.
Miguel de Cervantes tinha 57 anos quando publicou a primeira parte de Dom Quixote.
Dom Quixote, obra-prima do espanhol Miguel de Cervantes, obteve um sucesso tão grande na época da sua publicação que um anônimo escreveu uma segunda parte do romance.
O poeta português tinha o hábito de escrever sob diversos pseudônimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudônimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
O escritor mais traduzido do mundo é o inglês William Shakespeare. Sua obra foi traduzida para mais de 110 idiomas.
O autor brasileiro mais traduzido é Paulo Coelho. No total, os livros escritos por Coelho tiveram 1 077 traduções. Os outros autores mais traduzidos são, por ordem: José Saramago, Jorge Amado, , Eça de Queirós, José Mauro de Vasconcelos e Clarice Lispector.
O primeiro livro de Paulo Coelho, intitulado Arquivos do Inferno, passou despercebido pelo público. Outro livro do escritor brasileiro, cujo título era Manual Prático do Vampirismo, foi recolhido pelo próprio autor, por achar que não conseguia dar uma explicação satisfatória para o mito do vampiro. O livro sumiu das prateleiras e, no que depender do autor, jamais será reeditado.
Jorge Amado é um dos escritores brasileiros mais traduzidos no mundo. No total, Teve suas obras traduzidas 420 vezes. É também um cujo obra recebeu mais adaptações. Terras do Sem-fim, Tieta do Agreste e Gabriela, por exemplo, viraram novelas transmitidas em horário nobre.
Aldous Huxley, autor do clássico Admirável Mundo Novo, narrou suas experiências com alucinógenos num livro chamado As Portas da Percepção. Aliás, você sabia que o nome do grupo de rock The Doors foi inspirado no livro As Portas da Percepção?
Também foram as drogas (em especial o ópio e haxixe) que inspiraram o poeta Charles Baudelaire a escrever Os Paraísos Artificiais, uma reflexão sobre o uso de substâncias alucinógenas.
Baudelaire e Huxley não foram os únicos nem os últimos a passar as experiências com drogas para o papel. O escritor Paulo Mendes Campos certa vez escreveu um relato sobre experiências com alucinógenos que foi extremamente elogiado pela crítica. Para escrever sobre o assunto, o escritor brasileiro experimentou LSD sob a supervisão médica de um amigo. Seus pontos de vista e observações estão no ensaio Experiências com LSD, publicado pela primeira vez no começo dos anos 1960.
No início da carreira, o escritor George Bernard Shaw teve que ser sustentado pela mãe por que não conseguia vender seus livros.
O primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, foi publicado às custas do próprio autor, uma vez que havia sido recusado por diversas editoras.
O poeta Carlos Drummond de Andrade publicou o seu primeiro livro, com tiragem de 500 exemplares, com o dinheiro do próprio bolso.
O poeta chileno Pablo Neruda só conseguiu publicar seu primeiro livro, Crepusculário, depois de vender todos os seus bens para financiá-lo.
O romance Os Tambores de São Luís, do brasileiro Josué Montello, possui nada mais, nada menos que 400 personagens.
O escritor Georges Simenon publicou em toda a vida 425 livros. Dizem que Simenon chegou ao ponto de escrever um livro por dia. Destes, 84 são com o personagem Inspetor Maigret.
O escritor brasileiro Ryoki Inoue publicou mais de 1 100 obras usando 39 pseudônimos. Um recorde digno do Guiness Book! Inoue chegava a escrever um capítulo inteiro de um livro durante uma ida ao banheiro.
Hercule Poirot, personagem criado por Agatha Christie, aparece em 33 livros da escritora. Miss Marple, outra conhecida personagem de Christie, foi inspirada na avó da autora.
Com o intuito de pôr fim às aventuras do detetive Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle resolveu matar seu personagem. Ele, porém, não contava que a morte de Sherlock causaria comoção entre os milhares de fãs espalhados pelo mundo. Os protestos foram tantos que obrigaram o autor a ressuscitar seu famoso detetive.
O livro Ulisses, de James Joyce, tem toda a sua ação passada num único dia, 16 de junho de 1904. Até hoje a data é celebrada pelos fãs do escritor no que se convencionou chamar de “Bloomsday”, numa referência a Leopold Blum, personagem de Ulisses.
Criado na África do Sul, o poeta português teve o inglês como sua segunda língua. Seus primeiro poemas foram publicados em inglês. Só uma década depois ele publicaria o primeiro livro em português.
O Dia Nacional do Livro é comemorado em 29 de outubro. O Dia do Livro Infantil é lembrado em 18 de abril (aniversário de Monteiro Lobato).
referências: http://www.maiscuriosidade.com.br